Sunday, December 11, 2011

A Verdadeira Face de Obama - 11/12/2011

O Egito está a caminho de se tornar um estado totalitário. Os resultados das eleições nas maiores cidades, confirmou que a Irmandade Muçulmana e o partido Al-Noor receberam juntos mais de 60% dos votos e esta percentagem só deve aumentar com a contagem dos votos do interior.

Até a caída de Mubarak, o Egito foi a âncora da aliança americana do mundo árabe. Seu exército foi armado, treinado e financiado pelos Estados Unidos. O Canal de Suez é uma das passagens vitais para a economia mundial e para a marinha americana. Durante anos sua elite civil e militar lutou contra o radicalismo islâmico e sua assistência foi valiosa na guerra contra o jihad internacional.

Por tudo isso, o Egito é o segundo maior recipiente da ajuda americana. E por causa disso é que a resposta do presidente Barack Obama a esta desastrosa eleição foi ainda mais chocante. Em vez de soar os alarmes, Obama disse que os resultados eram uma vitória para a “democracia”. E aproveitando a onda, sua administração voltou seus canhões contra Israel.

O Secretário de Defesa Leon Panetta, a Secretária de Estado Hillary Clinton e o embaixador americano na Bélgica mostraram a verdadeira natureza desta administração que em meio a tudo o que está ocorrendo no Oriente Médio - a radicalização dos seus aliados, os massacres diários na Síria - eles escolheram condenar Israel.

No começo da semana, Leon Panetta declarou Israel culpada pela falta de todo e qualquer avanço nas negociações de paz com os palestinos. Ele disse que os judeus precisam fazer novas concessões para provar sua boa fé. E só se o mundo muçulmano torcer o nariz, aí então Panetta e seus colegas ficarão ao lado de Israel.

Parece que Panetta não recebeu o memorando com a lista das concessões sem precedentes feitas por Israel aos palestinos que simplesmente as embolsaram e ainda se recusaram a negociar. Israel evacuou 8 mil de seus residentes em Gaza e agora é atacado diariamente. Só ontem foram 18 mísseis com dois israelenses feridos. O Hamas já anunciou a instalação de uma base de foguetes no Sinai e os ministros Yuval Steinitz e Eli Yshai disseram hoje que não há outra solução a não ser uma outra campanha militar em Gaza. Panetta desconsidera o fato que nenhuma concessão feita até agora trouxe qualquer benefício a Israel. Pelo contrário, os palestinos, os Estados Unidos e Europa só aumentam suas exigências para novas concessões. 


Panetta disse ainda que Israel deveria fazer gestos para apaziguar os Turcos, Jordanianos e Egípcios. Ele não mencionou que foram os turcos, com suas flotilhas que acabaram com a relação com Israel. E o que fazer agora que o novo governo da Irmandade Muçulmana no Egito anunciou que irá rever o acordo de paz com Israel?

E na Jordânia, para evitar o mesmo destino de Mubarak, o rei Abdallah já está compondo com os islamistas. Hoje não há apaziguamento que Israel possa oferecer que irá manter a Jordânia como parceira de Israel ou dos Estados Unidos se Abdallah quiser ficar no trono.  


Além disso tem o Irã. Panetta avisou que se Israel atacar as usinas nucleares iranianas, iria causar uma guerra regional. Ahmadinejad anunciou que foi Israel quem sabotou a base da força aérea de Bidganeh e a instalação de enriquecimento nuclear em Isfahan e está usando isso como desculpa para um próximo ataque à Israel seja diretamente ou através da Hezbollah. 

Mas em vez de enfrentar o problema de um Irã nuclear, a mensagem de Panetta é que a administração Obama prefere uma bomba nuclear iraniana a apoiar um ataque israelense para prevenir a proliferação e a expansão dos mullas.   

No dia seguinte a estas pérolas, tivemos Hillary Clinton. Ela, que advogou pelas negociação com os fanáticos, violentos talibans, e repetidamente elogia a Arábia Saudita aonde as mulheres são chicoteadas por dirigirem carros, esta semana ela resolveu acusar Israel de reprimir os direitos das mulheres.

Isto porque um grupo de soldados religiosos se retirou quando de uma apresentação de vocalistas femininas para não ouvir sua voz em canto, cumprindo um preceito religioso. As vocalistas não foram impedidas de cantar, não foram maltratadas ou expulsas. Os soldados simplesmente se retiraram. Mas isto já foi o suficiente para que Clinton culpasse os comandantes do exército de Israel de "crime contra a democracia" por não forçar seus soldados a escutarem as moças cantando.

Mas Clinton não parou aí. Ela castigou a Knesset por discutir uma lei que visa limitar o patrocínio de governos estrangeiros a grupos que objetivam subverter o governo de Israel.

Mais uma vez, Israel é colocada numa categoria à parte. Ela não disse nada sobre a Europa banir o uso do véu islâmico para mulheres em lugares públicos. Soldados judeus não podem exercer sua liberdade de religião. Os Estados Unidos podem aceitar negociar com o Talibã que escraviza mulheres e meninas de modo horrendo e descrever a Irmandade Muçulmana no Egito que suporta a mutilação genital de meninas como “moderados”. Mas Israel é a inimiga da democracia por querer preservar a habilidade do seu governo de adotar políticas para proteger seus interesses contra a subversão.

As mensagens virulentamente anti-Israel de Clinton e Panetta vieram na onda do discurso do embaixador americano na Bélgica, Howard Gutman na semana anterior. Ao falar para uma audiência judaica, Gutman simplesmente negou a existência do anti-semitismo na Europa. De acordo com ele, os ataques de muçulmanos a judeus e instituições judaicas na Europa são apenas uma reação ao fato de Israel não entregar territórios aos palestinos. Se o estado judeu simplesmente adotasse o plano de Obama para o Oriente Médio, os ataques aos judeus da Europa iriam simplesmente desaparecer. 

Não sei de que planeta ele veio. Mas se tomarmos os três discursos juntos, eles provam a posição anti-Israel desta administração. Todos os três rejeitam a realidade em favor da fantasia. Neste País das Maravilhas de Obama, aonde está proibido usar termos como "jihad", "terrorismo islâmico", "islamista", e "jihadista", o único país que ficou livre para ser criticado é Israel. Portanto ela é a culpada de tudo. Neste mundo Ahmadinejad é aplaudido e continua a cortar as cabeças, o vilão que deve ser eliminado é o coelho Israel que fica correndo contra o relógio e avisando os outros que está tarde demais.


A verdade é que esta administração americana está permeada de anti-semitismo. Apesar de todas as seguranças que os democratas prometem dar aos eleitores judeus nos Estados Unidos para reeleger Obama, não há como negar a verdadeira natureza desta administração. Há pouca diferença entre acusar a sociedade israelense de destruir a democracia por procurar se defender contra subversão política de governos estrangeiros e acusar judeus de destruirem a moralidade por não aceitarem costumes e religiões estrangeiras.

Do mesmo modo, há pouca diferença entre culpar Israel por seu próprio isolamento face a ascensão islâmica radical no mundo árabe e culpar os judeus na diáspora pelo aumento de ataques antissemitas na Russia, Alemanha, França e Noruega. 


De verdade, do ponto de vista de Israel, não faz qualquer diferença se estas declarações são o fruto de uma falta de visão ou o velho ódio a judeus. O resultado é o mesmo: Obama e seu governo são hostis às reinvidicações de Israel, seus direitos e suas necessidades.

Não é assim que se trata um aliado, especialmente um como Israel que tem sua sobrevivência ameaçada a cada minuto. Se Obama quer se reeleger, ele deveria ter em mente o que a Bíblia diz. Deus irá abençoar quem abençoa Israel e amaldiçoar quem a despreza.

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