Monday, April 21, 2014

Quando o Terrorismo Paga - Literalmente - 30/03/2014

Quando um palestino assassina um Israelense ou um Americano em Israel, ele recebe um salário anual de $40,000 (quarenta mil dólares) ou mais por seu crime. Quanto mais violenta ou sérias suas ações, maior o salário depois que o terrorista é preso.

Absurdo? Sim

Verdadeiro? Sim.

Esta deveria ser uma importante consideração a ser feita ao decidir a libertação de terroristas por Israel. Na última sexta-feira, o estado judeu deveria ter libertado mais 26 destes espécimes, inclusive árabes-israelenses para manter Abbas sentado na mesa destas fúteis negociações de paz. Ainda não o fez, mas não demorará para ela, Israel e não a Autoridade Palestina com sua inflexibilidade, ser acusada de implodir estas negociações.

Edwin Black, um repórter do New York Times testemunhou perante o Congresso americano sobre como este sistema escandaloso funciona, patrocinado pelo dinheiro dos contribuintes americanos e europeus.

Os Estados Unidos dão milhões de dólares para a Autoridade Palestina a cada ano assim como outros países. A Autoridade então gasta este dinheiro. Uma das maiores verbas do seu orçamento é o pagamento de salários de terroristas palestinos condenados por assassinato ou tentativa de assassinato de israelenses – com os maiores salários indo para os piores terroristas e ataques.

No minuto em que um palestino é identificado num ato de terror – ou “resistência violenta” como a propaganda palestina prefere – contra um alvo israelense, seja ele um soldado ou um civil, este terrorista automaticamente entra para a folha de pagamento da Autoridade Palestina com um salário generoso pago a partir de sua apreensão, não da condenação. Salários variam de $400 a $3,400 por mês (ou R$904 a R$ 7.684), 10 vezes mais do que o salário médio de um palestino empregado.

Estes pagamentos perfazem uns 10 milhões de dólares por mês e constituem 6% do orçamento anual da Autoridade Palestina, isso de acordo com o próprio ministro das finanças palestino. A Palestinian Media Watch, divulgou que mais de 100 milhões de dólares foram pagos à estes terroristas somente em 2013. Se adicionarmos outros benefícios dados a estes terroristas como pagar seus casamentos, eventos sociais, bonus especiais, bolsas de estudo, acampamentos de férias para seus filhos, esta despesa chega a 16% do orçamento palestino.

Supostamente, esta é a mesma porcentagem alocada para a educação através da qual redes de televisão, rádio, jornais e textos escolares são usados para radicalizarem os jovens. Somando os dois, temos que um terço do orçamento palestino - sustentado por doações externas – é usado para o único propósito de promover o ódio e a violência contra Israel e seus cidadãos.

Esta política de automaticamente colocar terroristas na folha de pagamento oficial da Autoridade Palestina está consolidada na sua lei pública – conhecida por “Lei Palestina dos Prisioneiros”. Esta lei, existente na prática desde os acordos de Oslo em 1993, se tornou oficial e regulamentada em 2004.

A coisa chegou a tal ponto que há um órgão semi-oficial chamado o Clube dos Prisioneiros criado para assegurar o cumprimento desta lei pela Autoridade Palestina. Este clube tornou-se um lobby poderoso que mesmo nos momentos de crise financeira e falta de dinheiro conseguiu priorizar estes pagamentos à frente das outras obrigações da administração palestina.

Mas além dos salários oficiais e bonus periódicos, estes terroristas são idolatrados pela cultura palestina como heróis. Este dinheiro não é considerado como uma bolsa-ajuda para as familias mas salários, entregues para quem o terrorista determinar, seja a esposa, pais, amantes ou até para uma organização terrorista. O criminoso retém o total controle sobre este dinheiro.

Uma das consequências desta política é a própria perpetuação do terrorismo. Husni Najjar, um terrorista condenado, por exemplo, recentemente contou à polícia de Israel que havia planejado um segundo ataque porque ele esperava receber um aumento em salário da Autoridade Palestina se ele fosse encarcerado. Na sua primeira tentativa, um ataque que não deu certo, ele recebeu apenas $13,000 que não foi o suficiente para pagar suas dívidas.

O problema é que usar o dinheiro de contribuintes americanos e europeus como prêmio para incentivar o terrorismo contra civis, não é só ilegal mas é doentio e imoral. Dinheiro é fungível e não há qualquer órgão que assegure que as doações feitas aos palestinos sejam usadas apropriadamente. Estes fundos são usados sem qualquer restrições tornando qualquer paz entre as partes impossível.

E ainda pior, alguns destes assalariados palestinos mataram ou mutilaram cidadãos Americanos!

E o que pode ser feito? Primeiro, os Estados Unidos podem exigir a revogação desta Lei dos Prisioneiros pela Autoridade Palestina e suspender toda a ajuda financeira até que isso seja feito.

Se isso não agradar ao paladar de Obama ou Kerry, os Estados Unidos podem pelo menos suspender os pagamentos de suplementação de orçamento, feitos tantas vezes no passado, para que a Autoridade Palestina consiga pagar seus salários já que os terroristas estão nesta folha de pagamento.

Pagar salários para que terroristas cometam crimes é uma loucura absurda. Contribuintes americanos e as familias das vítimas merecem melhor que isso. Se o dinheiro estiver sobrando no ocidente para pagar Abbas, então ele deveria ser pago às familias das vítimas - não dos terroristas. E de qualquer forma, terroristas não precisam ser pagos para matarem israelenses e americanos. Eles o farão de qualquer jeito.

Até que esta lei de dinheiro-por-sangue seja revogada, não há como fazer a paz. Não há porque se sentar em qualquer mesa de negociações. Infelizmente não é assim que Obama, Cameron e outros líderes da Europa vêem a situação. A ideologia se sobrepõe à lógica todas as vezes.

Cinicamente, enquanto Kerry pressiona Israel com todas as ameaças possíveis e imagináveis para continuar libertando terroristas palestinos, ele não está preparado para nem mesmo considerar soltar Jonathan Pollard que nunca matou ninguém.

Um palestino pode ir de ser um ninguém a alguém, de mendigo a rico, só por explodir um ônibus israelense ou entrar na casa e degolar crianças. Assim que ele é preso ele começa a receber o salário. E medo da prisão? Todos os palestinos entrevistados acreditam que nunca servirão toda a sua sentença. Que eles serão incluidos na próxima leva de prisioneiros libertados ou na próxima rodada de discussões ou mesmo na próxima tentativa de negociações quando Israel for pressionada a mais um “gesto de boa vontade”.


E infelizmente eles não estão errados.

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