Sunday, September 20, 2015

A Violência do Monte do Templo - 20/09/2015

Após mais de três anos de violência diária em Jerusalém e incitamento Islâmico para aumentar a tensão no Monte do Templo, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu declarou que irá endurecer a punição dos pregadores, instigadores, fabricantes de bombas e atiradores de pedras que aterrorizarem a população tentando provocar o santo Armagedon.

Já estava na hora. Mas as medidas de segurança por si só não são suficientes.

Sim, é fundamental reforçar a presença armada de Israel na parte oriental da cidade, para evitar a situação vergonhosa de túmulos serem vandalizados e familiares de mortos serem atacados no Monte das Oliveiras durante enterros, como o são. Ou a situação intolerável em que uma pessoa possa ser apedrejada até a morte em seu carro ao voltar para casa de uma refeição de Rosh Hashanah como ocorreu há uma semana com Alexander Levlovich de 64 anos. Ou um judeu ortodoxo, a caminho do Muro das Lamentações, ser violentamente surrado pelo crime de estar vestido como judeu.

Estes eventos diários são tão comuns que nem mais merecem qualquer linha no noticiário internacional. A não ser que alguém morra. Ou um palestino seja preso ou fique ferido. Aí o mundo se levanta em condenação uníssona contra Israel.

O problema é que a incitação vem da própria Autoridade Palestina e diretamente do seu presidente Mahmoud Abbas.

É só ler o que a mídia palestina tem publicado somente no último mês. No dia 23 de agosto a imprensa decidiu “comemorar” o aniversário do fogo que um cristão australiano, Denis Michael Rohan, ateou na mesquita de Al-Aqsa em 1969 dizendo que tinha sido um complô do governo israelense. Na mesma noite, um “documentário” foi exibido na TV mostrando “provas” de que Israel tinha decidido destruir a mesquita desde aquela época.

Abbas então deu várias entrevistas dizendo que o “chamado Templo dos judeus” não é mais do que lendas e mitos ilusórios que constituem o maior crime e fraude da história”.

No dia 14 de setembro, quando vários israelenses haviam sido feridos e árabes presos como resultado da violência no Monte do Templo, os jornais oficiais do governo de Abbas continuaram a encorajar jovens muçulmanos a sacrificarem suas vidas para defender e salvar a Mesquita de Al-Aqsa e Jerusalém, dos judeus.

Em vez de Abbas condenar a violência para acalmar a tensão, ele escolheu mais uma vez colocar gasolina no fogo, e da maneira mais vergonhosa. Com seu antissemitismo visceral transpirando por todos os poros ele declarou que “não podia permitir que os pés imundos de judeus profanassem a mesquita al-Aqsa.”

Esta retórica é obscena. Imaginem um líder judeu se referindo a um muçulmano desta forma. O mundo iria se levantar em protesto e indignação. Mas chamar judeus de imundos??  Aparentemente não há qualquer problema. O Conselho de Segurança da ONU se limitou a expressar “preocupação e pedir para Israel se abster”(?!!).

A mentira e a decepção que o mundo árabe e especialmente os súditos do rei Abbas continuam a espalhar é de uma baixeza indescritível. E quando achamos que não podem descer mais fundo na lama os palestinos nos surpreendem.

Então vamos falar a verdade mais uma vez para refrescar a memória dos ouvintes.

A verdade é que o Monte do Templo não é um lugar sagrado para os muçulmanos. Jerusalém não está mencionada uma vez sequer no Alcorão. O que os interpretadores dizem ser al-Aksa ou a “mesquita longínqua” no verso da viajem noturna de Maomé não poderia ser Jerusalém já que não havia qualquer mesquita na cidade durante sua vida. Jerusalém foi conquistada muitos anos depois da sua morte. A construção da mesquita no monte do Templo foi de acordo com os historiadores árabes, a culminação dos templos anteriores. Assim, os próprios árabes reconhecem que o Templo de Salomão esteve naquele local, apesar das diatribes insanas de Mahmoud Abbas.

Além disso, o rótulo de terceiro lugar mais santo dos muçulmanos só começou nos anos 30 inventado pelo Mufti Haji Amin Al-Husseini, amigo intimo de Hitler. Tanto que não há noticia de qualquer líder do mundo árabe que tenha ido rezar lá em qualquer momento no século XX.

Mas a prova cabal está no próprio comportamento dos muçulmanos que não condiz com nenhuma “santidade”. Muçulmanos diariamente jogam futebol na esplanada entre a mesquita e o domo da Rocha; mulheres sentam no gramado e fazem piqueniques deixando todo o lixo no chão. Antes de festas judaicas, os terroristas estocam a mesquita com armas, coquetéis molotov, fogos de artificio, madeiras e pedras. E além de tudo, eles rezam virados para a Mecca, levantando seu traseiro para o “lugar sagrado”. Alguém já ouviu algo assim nos recintos das mesquitas em Mecca ou Medina??

Os muçulmanos proibiram qualquer prece não-muçulmana no local no ano de 1187. Que religião é esta que proíbe pessoas de rezaram para D-us??? Especialmente se eles acreditam que Allah é o mesmo deus dos cristãos e dos judeus?? Só um retardado mental para defender um decreto medieval destes nos nossos dias, em pleno século XXI!!!!

Não só está o atual Mufti Mohamed Ahmad Hussein, decidido a manter esta lei bárbara e ultrapassada, mas ele criou sentinelas masculinos e femininos chamados de “mourabitoun” e “mourabitaat” para assediar os visitantes não muçulmanos no Monte do Templo. Conheço cristãos que se emocionaram durante a visita, derramando algumas lágrimas somente para serem ameaçados fisicamente pois ao que parece “chorar também é considerado prece”.

A audácia, mentiras e hipocrisia dos árabes não conhecem limites. Os que “deturparam” e “poluíram”, destruíram e danificaram os locais sagrados dos judeus durante décadas são pessoas como o Sr. Abbas e residentes árabes de Israel. No início do século passado eles atacavam judeus no Muro das Lamentações, intencionalmente jogando esterco e dejetos humanos, usando-o como depósito de lixo e para banheiros públicos.

São árabes que jogam pedras para baixo do Monte do Templo, para ferir pessoas rezando no Muro das Lamentações. São eles que incendiaram, destruíram e profanaram mais de 40.000 túmulos de judeus no Monte das Oliveiras entre a Guerra de Independência a Guerra dos Seis Dias usando as lápides para construir calçadas, escadas e casas de banho públicas.

E é o Estado de Israel que profana lugares santos? Quem incendiou as sinagogas de Gush Katif? Quem ateou fogo ao túmulo de José? Quem joga centenas de coquetéis molotov por mês no Túmulo de Rachel? E nem falo dos lugares santos cristãos que hoje estão sob controle muçulmano.

Os que poluem e profanam o Monte do Templo com violência e mentiras são os membros do Hamas e do Jihad islâmico em Israel e os palestinos que provocam a histeria com falsos alertas que "Al-Aqsa está em perigo."

Bibi Netanyahu diz querer manter o status quo, mesmo em detrimento do direito dos judeus de rezarem no local. Mas o status quo está morto. Ele foi morto pelo “mourabitoun” e pelas calúnias do Waqf e da Autoridade Palestina que diariamente negam qualquer ligação judaica com o Monte do Templo (e de fato a qualquer parte da terra de Israel). Com a radicalização da posição árabe, Israel tem que deixar bem claro que quando ela decidiu manter o Waqf muçulmano encarregado da mesquita, foi uma liberalidade que pode ser revogada a qualquer momento.

Israel ganhou a guerra e os árabes a perderam. Não, a terceira guerra mundial não será decretada. A região está bastante ocupada lutando entre si e até o governo da Jordânia que tanto ameaça, hoje precisa de Israel para sobreviver. Ao mesmo tempo, Israel e os que apoiam o estado judeu precisam lançar uma nova iniciativa diplomática para solidificar os direitos de acesso e prece de judeus e cristãos no Monte do Templo.

Talvez porque Abbas esteja prestes a denunciar os acordos de Oslo e declarar pela enésima vez o Estado Palestino na ONU, ele quer gerar tumulto suficiente para fazer Israel capitular em mais alguma de suas exigências absurdas?

Independentemente, Israel não deve engolir a violência islâmica que se tornou o novo status quo no Monte do Templo. Israel deve colocar na mesa um plano para trazer equidade e justiça na administração da esplanada que inclua o acesso de todos, de qualquer fé, ao lugar mais sagrado para o povo judeu.


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