Sunday, February 4, 2018

O Discurso de Trump à Nação e o Anti-Americanismo Palestino- 2/4/2018

Esta foi uma semana bastante conturbada nos Estados Unidos. A antecipação começou com o primeiro discurso do presidente Trump sobre o estado da Nação. Este discurso para o Congresso e para o povo americano é feito uma vez por ano para destacar as realizações do executivo durante o ano anterior e delinear os problemas e desafios que terão que ser abordados no próximo ano.

Normalmente, tudo o que é boa notícia para o povo americano, como por exemplo, um anúncio sobre o desemprego ter atingido o menor nível em 45 anos, é aplaudido de pé tanto por republicanos como democratas, pois é uma vitória para o país. Desta vez o que ocorreu foi uma vergonha. Os democratas, em seu ódio puro e simples a este presidente decidiram cruzar as mãos e fechar a cara.

Nem quando Trump anunciou que o mercado americano havia ganhado 8 trilhões em valor, ou a redução de impostos para a classe média, ou o retorno de várias indústrias para a América, houve qualquer aplauso por eles.   Quando Trump anunciou que o desemprego entre africanos-americanos havia caído para o menor nível da história dos Estados Unidos, a bancada negra do Congresso se manteve sentada e calada. O mesmo ocorreu com a bancada hispânica, quando foi anunciado o menor desemprego entre os latinos.

Para os democratas, que deram uma violenta guinada para a esquerda, nada, absolutamente nada que Trump possa fazer pode merecer seu suporte. E isso também se aplica à imprensa.

Lembram do movimento Black Lives Matter? Aquele que pretende que a vida dos africanos-americanos importa só quando são mortos por brancos? Pois é. Donald Trump trouxe dois casais de africanos-americanos que enterraram suas filhas um dia antes do aniversário de 16 anos de uma delas. Elas foram mortas por membros da gangue MS-13 formada principalmente por imigrantes ilegais da America Central que hoje assola todos os Estados. Trump disse a eles que naquela noite, 320 milhões de corações americanos estavam chorando a perda das meninas. Todos os republicanos e publico presente se levantaram para honrar estes pais.  Não os democratas.

E a mídia? Tivemos por exemplo Joy Reid do MSNBC que disse que Trump estava inventando ameaças de uma gangue que ninguém ouvira falar só para justificar sua reforma da imigração. Uma verdadeira vergonha.

Se Trump dissesse hoje que é a favor do oxigênio, a esquerda daria um jeito de parar de respirar. E talvez esta não seja uma má ideia...

Mas toda a cobertura sobre o discurso de Trump foi ofuscado por sua decisão de liberar a publicação de um memorando preparado pelo Comitê em Inteligência da Câmara dos Deputados sobre escutas autorizadas pela corte especial sobre inteligência estrangeira, para espionar pessoas envolvidas na campanha presidencial de Trump. Os democratas alarmaram todo o mundo dizendo que o memorando poria em risco métodos e agentes do FBI, depois disseram que ele não continha informações verdadeiras e por último, que não era de interesse público. E chocantemente, vimos a imprensa de esquerda em peso se posicionar contra a publicação do memorando. É a primeira vez que vejo jornalistas dizerem que precisamos de menos informação!

Para os ouvintes entenderem, o que o memorando revelou foi o seguinte: a campanha de Hillary Clinton pagou um ex-espião inglês para produzir um dossier com informações falsas sobre um suposto conluio entre Trump e Vladimir Putin para manipular as eleições americanas. Aí este dossier foi usado pelo FBI e pelo Departamento de Justiça como base para pedir autorização para instalar as escutas para a Corte Especial. Em outras palavras, Hillary Clinton, com a bênção de Barack Obama, usou o FBI para espionar membros da campanha de Trump! Isto é um verdadeiro escândalo, mil vezes pior que Watergate que levou à resignação de Nixon. Não é que os democratas colocaram escutas ilegais na sede do partido republicano como em Watergate, mas usaram o FBI e o Departamento de Justiça para faze-lo, sob falsos pretextos.

Imaginem se fossem os republicanos a fazerem isto contra Hillary ou Obama? O mundo teria caído aqui. Mas pessoal, é assim que a esquerda e seus simpatizantes operam. Para eles, os conservadores e aqueles que discordam de suas posições políticas são ignorantes que não merecem gerenciar suas vidas sozinhos. Eles sabem mais, sabem melhor que todo o mundo o que é bom para você.

Estamos vendo o resultado desta política na Venezuela, por exemplo. Ontem a BBC da Inglaterra noticiou que 35 mil venezuelanos atravessam a fronteira para a Colombia por dia fugindo da fome e falta de remédios no paraíso socialista de Chavez e Maduro!

Mas Maduro não quer de jeito nenhum largar o osso! Quando a oposição ganhou a maioria no Congresso em 2015, ele mudou as regras, abertamente manipulando o sistema eleitoral chegando até a cometer fraude como confirmado pela própria empresa Smartmatic que forneceu as urnas eletrônicas. O objetivo é fazer com que eleições não sejam mais relevantes porque se eles perderem o poder, serão julgados responsáveis pela tremenda corrupção no país, abusos de direitos humanos e até trafico de drogas.

A imprensa americana, sendo de esquerda, mal reporta sobre o que está se passando na Venezuela. Mas entre um ataque suicida no Paquistão que matou 11 hoje pela manhã e um avião russo abatido pelos insurgentes na Síria, toda a mídia teve tempo para reportar que um adolescente palestino que estava jogando bombas incendiárias em soldados israelenses tinha sido ferido e morrido.  Não reportaram tampouco que uma delegação americana do Consulado em Jerusalem foi atacada na entrada de Belém por manifestantes palestinos que jogaram ovos e tomates em seus carros gritando slogans anti-americanos. Depois de entrarem na sala aonde tinham seu encontro, os manifestantes invadiram gritando para eles saírem.

Esta manifestação foi uma progressão natural das coisas. No sábado anterior, a Fatah promoveu um julgamento popular de Trump e seu vice Mike Pence acusando-os de “racismo” e “partidarismo” contra os palestinos. O tribunal os julgou culpados e os dois foram sentenciados, vejam bem, à morte por enforcamento e seus “corpos” deveriam ser depois queimados. Eles fizeram tudo isso com efígies mas a implicação deste tribunal foi clara: americanos merecem ser mortos tanto quanto os israelenses.

Infelizmente a administração de Trump ainda pensa que o processo de paz com os palestinos significa “negociar”. Mas o processo nunca foi sobre negociação ou os palestinos teriam sido responsabilizados por suas violações como por exemplo, nunca terem emendado a constituição da OLP que ainda reza a aniquilação de Israel e nunca terem reconhecido o direito de Israel de existir.

Os palestinos sempre usaram o processo de paz como um veículo para a rendição incondicional de Israel. E o papel dos Estados Unidos a seu ver, é forçar Israel a fazer as concessões que levarão à esta rendição incondicional. E até agora, as sucessivas administrações americanas jogaram pelas regras palestinas. Com Trump, não mais.

Quando Trump reconheceu Jerusalem como capital de Israel, ele tirou algo dos palestinos. Isto nunca havia acontecido. E a reforma que Trump está exigindo da UNRWA irá reduzir o numero de refugiados palestinos a talvez 15 mil que fugiram durante a guerra da independência entre 1947 e 1948. Se isto acontecer, Trump estará retirando outra carta das mãos de Abbas que procura destruir Israel através da imigração em massa de milhões de árabes nascidos no exterior para Israel própria.

Na entrada de Jericó os palestinos colocaram uma faixa avisando que Americanos e cachorros não são benvindos. Donos de lojas em Ramallah exigem que turistas Americanos e britânicos peçam desculpas pelas políticas de seus países antes de poderem entrar nos seus estabelecimentos. É muita arrogância para um povo que se diz oprimido e ocupado.

Chegou a hora desta administração Americana entender que o processo de paz com os palestinos está morto. E a não ser que Trump queira se rebaixar e voltar às políticas fracassadas de seus antecessores, este processo não será ressuscitado. Trump já avisou que as centenas de milhões de dólares que os Estados Unidos dão aos palestinos todos os anos, estão na mesa esperando eles voltarem às negociações. Coisa a que eles se negam.

Trump não deve voltar atrás. Em um ano ele conseguiu mais que todos os outros presidentes: trazer verdade, sanidade e principalmente uma dose de realidade aos palestinos. Nunca se chegou a qualquer resultado benéfico na história, fundado em mentiras. Se Trump ignorar as agressões dos palestinos ou fechar os olhos para suas mentiras, verá que ele os estará encorajando a ir bem além de tomates, ovos, faixas e efígies.




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