Esta foi uma semana bastante
conturbada nos Estados Unidos. A antecipação começou com o primeiro discurso do
presidente Trump sobre o estado da Nação. Este discurso para o Congresso e para
o povo americano é feito uma vez por ano para destacar as realizações do
executivo durante o ano anterior e delinear os problemas e desafios que terão
que ser abordados no próximo ano.
Normalmente, tudo o que é boa
notícia para o povo americano, como por exemplo, um anúncio sobre o desemprego
ter atingido o menor nível em 45 anos, é aplaudido de pé tanto por republicanos
como democratas, pois é uma vitória para o país. Desta vez o que ocorreu foi
uma vergonha. Os democratas, em seu ódio puro e simples a este presidente
decidiram cruzar as mãos e fechar a cara.
Nem quando Trump anunciou que
o mercado americano havia ganhado 8 trilhões em valor, ou a redução de impostos
para a classe média, ou o retorno de várias indústrias para a América, houve qualquer
aplauso por eles. Quando Trump anunciou
que o desemprego entre africanos-americanos havia caído para o menor nível da
história dos Estados Unidos, a bancada negra do Congresso se manteve sentada e
calada. O mesmo ocorreu com a bancada hispânica, quando foi anunciado o menor
desemprego entre os latinos.
Para os democratas, que deram
uma violenta guinada para a esquerda, nada, absolutamente nada que Trump possa
fazer pode merecer seu suporte. E isso também se aplica à imprensa.
Lembram do movimento Black
Lives Matter? Aquele que pretende que a vida dos africanos-americanos importa
só quando são mortos por brancos? Pois é. Donald Trump trouxe dois casais de
africanos-americanos que enterraram suas filhas um dia antes do aniversário de
16 anos de uma delas. Elas foram mortas por membros da gangue MS-13 formada
principalmente por imigrantes ilegais da America Central que hoje assola todos
os Estados. Trump disse a eles que naquela noite, 320 milhões de corações
americanos estavam chorando a perda das meninas. Todos os republicanos e
publico presente se levantaram para honrar estes pais. Não os democratas.
E a mídia? Tivemos por exemplo
Joy Reid do MSNBC que disse que Trump estava inventando ameaças de uma gangue
que ninguém ouvira falar só para justificar sua reforma da imigração. Uma
verdadeira vergonha.
Se Trump dissesse hoje que é a
favor do oxigênio, a esquerda daria um jeito de parar de respirar. E talvez
esta não seja uma má ideia...
Mas toda a cobertura sobre o
discurso de Trump foi ofuscado por sua decisão de liberar a publicação de um
memorando preparado pelo Comitê em Inteligência da Câmara dos Deputados sobre
escutas autorizadas pela corte especial sobre inteligência estrangeira, para
espionar pessoas envolvidas na campanha presidencial de Trump. Os democratas
alarmaram todo o mundo dizendo que o memorando poria em risco métodos e agentes
do FBI, depois disseram que ele não continha informações verdadeiras e por
último, que não era de interesse público. E chocantemente, vimos a imprensa de
esquerda em peso se posicionar contra a publicação do memorando. É a primeira
vez que vejo jornalistas dizerem que precisamos de menos informação!
Para os ouvintes entenderem, o
que o memorando revelou foi o seguinte: a campanha de Hillary Clinton pagou um
ex-espião inglês para produzir um dossier com informações falsas sobre um
suposto conluio entre Trump e Vladimir Putin para manipular as eleições
americanas. Aí este dossier foi usado pelo FBI e pelo Departamento de Justiça
como base para pedir autorização para instalar as escutas para a Corte
Especial. Em outras palavras, Hillary Clinton, com a bênção de Barack Obama,
usou o FBI para espionar membros da campanha de Trump! Isto é um verdadeiro
escândalo, mil vezes pior que Watergate que levou à resignação de Nixon. Não é
que os democratas colocaram escutas ilegais na sede do partido republicano como
em Watergate, mas usaram o FBI e o Departamento de Justiça para faze-lo, sob
falsos pretextos.
Imaginem se fossem os
republicanos a fazerem isto contra Hillary ou Obama? O mundo teria caído aqui.
Mas pessoal, é assim que a esquerda e seus simpatizantes operam. Para eles, os
conservadores e aqueles que discordam de suas posições políticas são ignorantes
que não merecem gerenciar suas vidas sozinhos. Eles sabem mais, sabem melhor
que todo o mundo o que é bom para você.
Estamos vendo o resultado
desta política na Venezuela, por exemplo. Ontem a BBC da Inglaterra noticiou que
35 mil venezuelanos atravessam a fronteira para a Colombia por dia fugindo
da fome e falta de remédios no paraíso socialista de Chavez e Maduro!
Mas Maduro não quer de jeito
nenhum largar o osso! Quando a oposição ganhou a maioria no Congresso em 2015,
ele mudou as regras, abertamente manipulando o sistema eleitoral chegando até a
cometer fraude como confirmado pela própria empresa Smartmatic que forneceu as
urnas eletrônicas. O objetivo é fazer com que eleições não sejam mais
relevantes porque se eles perderem o poder, serão julgados responsáveis pela
tremenda corrupção no país, abusos de direitos humanos e até trafico de drogas.
A imprensa americana, sendo de
esquerda, mal reporta sobre o que está se passando na Venezuela. Mas entre um
ataque suicida no Paquistão que matou 11 hoje pela manhã e um avião russo
abatido pelos insurgentes na Síria, toda a mídia teve tempo para reportar que
um adolescente palestino que estava jogando bombas incendiárias em soldados
israelenses tinha sido ferido e morrido. Não reportaram tampouco que uma delegação
americana do Consulado em Jerusalem foi atacada na entrada de Belém por
manifestantes palestinos que jogaram ovos e tomates em seus carros gritando
slogans anti-americanos. Depois de entrarem na sala aonde tinham seu encontro,
os manifestantes invadiram gritando para eles saírem.
Esta manifestação foi uma
progressão natural das coisas. No sábado anterior, a Fatah promoveu um
julgamento popular de Trump e seu vice Mike Pence acusando-os de “racismo” e
“partidarismo” contra os palestinos. O tribunal os julgou culpados e os dois
foram sentenciados, vejam bem, à morte por enforcamento e seus “corpos”
deveriam ser depois queimados. Eles fizeram tudo isso com efígies mas a implicação
deste tribunal foi clara: americanos merecem ser mortos tanto quanto os
israelenses.
Infelizmente a administração
de Trump ainda pensa que o processo de paz com os palestinos significa “negociar”.
Mas o processo nunca foi sobre negociação ou os palestinos teriam sido
responsabilizados por suas violações como por exemplo, nunca terem emendado a
constituição da OLP que ainda reza a aniquilação de Israel e nunca terem reconhecido
o direito de Israel de existir.
Os palestinos sempre usaram o
processo de paz como um veículo para a rendição incondicional de Israel. E o
papel dos Estados Unidos a seu ver, é forçar Israel a fazer as concessões que
levarão à esta rendição incondicional. E até agora, as sucessivas
administrações americanas jogaram pelas regras palestinas. Com Trump, não mais.
Quando Trump reconheceu Jerusalem
como capital de Israel, ele tirou algo dos palestinos. Isto nunca havia
acontecido. E a reforma que Trump está exigindo da UNRWA irá reduzir o numero
de refugiados palestinos a talvez 15 mil que fugiram durante a guerra da
independência entre 1947 e 1948. Se isto acontecer, Trump estará retirando
outra carta das mãos de Abbas que procura destruir Israel através da imigração
em massa de milhões de árabes nascidos no exterior para Israel própria.
Na entrada de Jericó os
palestinos colocaram uma faixa avisando que Americanos e cachorros não são
benvindos. Donos de lojas em Ramallah exigem que turistas Americanos e
britânicos peçam desculpas pelas políticas de seus países antes de poderem
entrar nos seus estabelecimentos. É muita arrogância para um povo que se diz
oprimido e ocupado.
Chegou a hora desta
administração Americana entender que o processo de paz com os palestinos está
morto. E a não ser que Trump queira se rebaixar e voltar às políticas
fracassadas de seus antecessores, este processo não será ressuscitado. Trump já
avisou que as centenas de milhões de dólares que os Estados Unidos dão aos
palestinos todos os anos, estão na mesa esperando eles voltarem às negociações.
Coisa a que eles se negam.
Trump não deve voltar atrás.
Em um ano ele conseguiu mais que todos os outros presidentes: trazer verdade,
sanidade e principalmente uma dose de realidade aos palestinos. Nunca se chegou
a qualquer resultado benéfico na história, fundado em mentiras. Se Trump ignorar
as agressões dos palestinos ou fechar os olhos para suas mentiras, verá que ele
os estará encorajando a ir bem além de tomates, ovos, faixas e efígies.
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