Monday, April 2, 2018

O Taylor Force Act e a Hipocrisia Palestina - 1/4/2018

Na última sexta-feira, o Congresso americano finalizou a aprovação do Taylor Force Act, a lei que proibe o Departamento de Estado de financiar a Autoridade Palestina, a menos que ela acabe com a prática de compensar terroristas e as famílias de terroristas condenados em tribunais israelenses. A OLP não perdeu um segundo para criticar duramente o Congresso seguindo a mesma onda da liderança palestina de insultar, xingar, criticar e condenar os americanos sem qualquer reserva.

O Taylor Force Act, foi assinado por Donald Trump em honra ao veterano do exercito americano Taylor Force, assassinado em Tel Aviv em 2016 por um palestino. O fato de na semana seguinte o terrorista ter sido incluido na lista de recipientes de salários milionários da Autoridade Palestina escandalizou a familia de Taylor e congressistas americanos. Esta prática, adotada pelos palestinos há decadas, desvia dinheiro da assistencia internacional para promover o terrorismo. Infelizmente precisou que um americano cristão morresse para chamar a atenção do governo americano que só então se deu conta que todo o montante dado em assistencia aos palestinos pelo Departamento de Estado, ia para o pagamento destes salários.

Mas a arrogancia palestina é tanta que o enviado da OLP em Washington, Husam Zomlot, descartou o esforço apenas como “politicamente motivado”. Sem se importar com o fundamento desta prática de recompensar o homicídios de inocentes e a chacina de familias inteiras, Zomlot simplesmente disse que este tipo de pressão "não funciona e prejudica gravemente as perspectivas de paz no Oriente Médio"!

Que perspectivas de paz? Quem ele acha que somos? Ele acha mesmo que o mundo engole explicações absurdas para o inexplicável desde que vestidas de diplomalês?

Zomlot ainda chegou a dizer que esta lei "pune" a Autoridade Palestina, que é a única agência comprometida com a paz e a não-violência, e enfraquece o relacionamento bilateral americano-palestino e décadas de investimentos dos EUA na solução dos dois Estados. Se for assim, ótimo! É só ver os livros escolares, a mídia e as declarações oficiais antissemitas da Autoridade Palestina para se assegurar que ela nunca esteve “comprometida com a paz e não-violencia”. E depois de 25 anos de Oslo, os palestinos têm apenas uma "unica agência comprometida com a paz? Que entidade é essa então para a qual os palestinos exigem concessões?

O relacionamento bilateral americano-palestino só funcionou quando os Estados Unidos se dobraram à todas as exigencias palestinas que ao final não levaram nem a paz, nem a nada. E o investimento na solução de dois estados? Depois de 25 anos de promessas vazias, deve ser jogado nas perdas e pronto!

Zomlot finalizou acusando os americanos depois de 30 anos, de finalmente mostrarem seu flagrante partidarismo contra os palestinos. Depois dos bilhões de dólares dados à eles por sucessivos governos americanos, é este o agradecimento?

Zomlot não falou das duas caras que os palestinos têm alternado estes anos todos. Falam de paz e cooperação em inglês para receberem os bilhões em ajuda internacional, especialmente dos americanos, e por trás em árabe incitam o povo ao terrorismo, promovem o ódio e a discórdia e recompensam os que cometem crimes contra inocentes. O que finalmente veio à luz foi esta hipocrisia palestina.

Chegou a hora de confrontar e desmantelar a estratégia diplomática de 25 anos dos acordos de Oslo, de empurrar para o lado a questão central do conflito, que é que os palestinos não aceitam a legitimidade do povo judeu ter seu estado e os veem apenas como ocupantes de suas terras que precisam ser resistidos a qualquer preço.

O Taylor Force Act é a primeira tentativa efetiva de um aliado israelense de lidar com a perigosa esquizofrenia política que permite aos serviços de segurança palestinos se vangloriaren internacionalmente de estarem cooperando com Israel enquanto atiçam as chamas da violência venerando e recompensando terroristas que assassinaram e mutilaram israelenses.

Para o ocidente os palestinos dizem que esses pagamentos são de previdência social  (!) para compensar a perda de um provedor da familia e evitar mais radicalização. Mas eles não explicam porque os salarios são estabelecidos de acordo com a gravidade das ofensas. Quanto maior a carnificina, mais eles recebem. E porque ladrões de carro, estupradores e outros que estão nas prisões palestinas não recebem salarios.

O mundo começa a ver o óbvio: que o cerne da cultura palestina está na veneração e compensação dos que dizem participar da resistencia armada contra Israel. É como eles se vêem, como querem que o mundo os vejam e como eles vêem os israelenses.

Em face desta nova lei americana, a liderança palestina tem escolhas dificeis a fazer. Eles podem continuar a ser a OLP revolucionária da Beirute dos anos 1960, mergulhada na cultura da resistência armada contra Israel, ou podem remover suas máscaras nostálgicas e keffiyehs e de alguma forma se transformarem em uma sociedade que os Estados Unidos e até Israel desejarão apoiar com o dinheiro dos contribuintes.

Ninguém está comprando mais a linha oficial de que os pagamentos dos prisioneiros de alguma forma detêm o terrorismo palestino.

Não há dúvida de que o presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, não irá cortar de bom grado os pagamentos dos prisioneiros. De fato, numa levantada de nariz, ele anunciou durante esta semana que estava aumentando os salarios dos mártires e de suas familias. Isto é só um sinal que a relação do governo Trump com os palestinos ficará ainda mais corroída à medida que a ajuda dos EUA for reduzida.

Abbas, com sua carreira vitalícia como líder da OLP chegando ao fim, tem aproveitado esta reta final para lançar insultos selvagens contra os Estados Unidos. Desejou que a casa de Trump fosse destruida, chamou o embaixador americano em Israel, David Friedman de filho de um cão, apoiou seu negociador Saeb Erekat quando mandou a embaixadora americana na ONU, Nikki Haley, calar a boca e daí por diante. Parece que Abbas prefere deixar como herança sua lealdade aos que mantêm como combatentes da resistência, a ser lembrado em Ramallah como um estadista corajoso mas traidor da luta.

Existe uma lei inviolável simples da física palestina, pela qual os prisioneiros são sempre pagos. Pode faltar dinheiro para as coisas mais básicas mas estes prisioneiros recebem a primeira fatia do bolo. O pior é que nenhum dos candidatos potenciais para substituir Abbas parece inclinado ou capaz de questionar esta prática.

Para Israel também é uma mudança de jogo. Agora há pressão para ela também aprovar uma lei como o Taylor Force Act. E para ela rever suas trocas com as forças de segurança palestinas que trazem beneficios a Israel mas têm como maior objetivo impedir que o Hamas tome conta da Judeia e Samaria e tire Abbas do poder. Se a violência aumentar, como estamos vendo nos ultimos dias, Israel não mais poderá dizer que as forças de segurança palestinas estão combatendo o terrorismo, ao mesmo tempo em que seus líderes são aqueles que o financiam e o encorajam.

Israel terá que acabar com sua própria abordagem esquizofrênica e salvaguardar vidas israelenses a todo custo. Uma volta à sanidade necessária para todos os envolvidos.


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